09 novembro, 2008

Repeteco...

Deixo bem claro que só tenho coragem de postar essas coisas nesse blog por que aqui sou uma verdadeira anônima.

Vocês lembram do sapo bobinho da semana passada? Pois é. Repeteco nele! Ontem eu saí com a minha prima - e saí de teimosa visto que eu estou gripada e deveria ficar de repouso - e fomos para um barzinho ali perto de onde eu moro mesmo, dar uma volta com alguns amigos. É uma turminha que não tenho muito contato mas que de vez em quando a gente se cruza (depois eu conto com mais calma essas histórias!).

O sapo bobinho em questão nem ia. Estava em algum lugar curtindo a sua solteirisse. Mas acho que o pessoal insistiu para ele ir, porque já no final da festa (eu já estava iniciando meu segundo Martini), ele apareceu.

Cumprimentou-me com um beijo no rosto - coisa básica, porque essa parte de início de paquera é sempre assim tudo enrolado e um saco? - e sentou-se com as amigas. Tuuudo bem, eu nem queria um beijo mesmo, né? Dei de ombrinhos e continuei engajada em meus papos que pensando assim agora, nem lembro sobre o que era... amenidades, provavelmente.

Só que ficou um troca-troca de olhar assim muito intenso, eu fiquei muito sem graça - pra quem não sabe sou uma verdadeira tímida! Faço pose de extrovertida, mas pessoalmente eu sou uma garota muuuuito calada, fechada, na minha, com vergonha de falar e tudo mais.

Na volta para casa resolvemos todos ir para a casa de um amigo meu continuar a beber, estávamos em pouco carros e havia um pessoal que já queria ir embora. Tínhamos que levá-los de volta ao carro deles e tudo mais... eis que todos os carros parados levaram multa por estacionar em local proibido - que azar!!

Azar pra uns, sorte pra outros, a multa foi a desculpa pro sapinho se aproximar de mim, indignado com a tal multa, querendo que eu lesse o que estava escrito no tal papel, quantos pontos eram, etc... confesso que nem vi direito (já tinha os dois martinis na cabeça!), multa é multa. O sapinho pegou na minha mão, pediu para eu ir no carro dele até a casa do outro cara... eu disse "ok".

Não rolou beijo. Acreditem. Ele nem foi dirigindo porque uma amiga se ofereceu a dirigir o carro dele. Foi na frente, mordendo meu braço - as vezes dando beijinhos na minha mão - e zoando o outro amigo dele que estava no carro também.

Quando chegamos na rua, onde todos os outros carros estavam, eu encarnei a "princesa" da vez e beijei o sapo - chega de enrolação, né gente? Eu já estava ficando doida de vontade de beijar o sapinho e ele lá, só causando... ah, provocou agora aguenta!!

Daí pra diante fomos na casa do meu amigo... beijos e mais beijos... o pessoal jogou cinuca, baralho - eu perdi 3x seguidas! -, beijos e mais beijos. Saímos de lá, beijos e mais beijos... enfim. Voltamos todos para a casa da minha prima (que é minha vizinha!!).

O sapo queria me levar para casa, falei "tudo bem Sr. Sapo, mas a minha casa é ali!" e apontei minha casa. Ah, ele ficou meio chateado. Perguntou se eu me importava que ele me levasse lá mesmo assim. Como ele é um sapo cheio de piadas, por que não? Entrei no carro e lá fomos nós dar a volta no quarteirão... não é meio romântico isso? Até acho que é, viu...

O caso é que, não demos a volta no quarteirão. Paramos o carro no meio do caminho e começamos o maior amasso. Gente, eu nunca dei amasso no carro no meio da rua! Foi a coisa mais "wild" que eu já fiz! Eu me senti uma adolescente, sabe como aquela música do Nickelback, Animals? Ao mesmo tempo que estava morrendo de medo, surgiu um certo prazer em fazer um treco "proibido". Foi como se algo dentro de mim ganhasse uma vida, ou mudasse. Foi uma sensação diferente.

Aí, como nada pode ser perfeito, o segurança bateu no vidro, atrapalhou tudo. Saímos correndo... e paramos o carro na minha garagem mesmo, para continuar o trabalho. Não foi mais tão "wild", mas eu já estava com a adrenalina alta, tinha tido um ataque de tosse (ainda estou doente... hunf) e a gente morreu de vergonha. Foi uma vergonha diferente também, gostinho de castigo merecido pelo pecado cometido! Aliás, morro de vergonha só de pensar no que houve, portanto resolvi nem pensar muito a respeito.

Depois ficamos abraçadinhos dentro do carro conversando sobre nada e sobre tudo... outra coisa romântica! Começou a amanhecer, deu fome no sapo - e eu já desesperada pra ir embora porque eu trabalho de domingo e só estava em casa naquele dia porque estava de licença médica! - ele perguntou se eu não iria com ele até o MAC. Eu nem posso comer essas coisas, disse que tudo bem.

Genteeeeeeeeeeem, vocês acreditam que esse sapo gosta de música sertaneja?! Mas aquelas bem-bem sertanejas mesmo. Eu como uma metaleira headbanger meio gótica, fiquei muito tipo, com vontade de dar risada. Ele sabe todas as letras de todas as músicas que tocam na Tupi FM (que issoooooo!).

Depois do MAC, era hora de me despedir. Disse tchau. Ele disse que dessa vez ia ligar - hahaha duvido! Adoraria que ele ligasse, mas duvidooooo.

Dormi, acordei, saí correndo de casa e cá estou eu, trabalhando, compartilhando com vocês uma das minhas primeiras verdadeiras loucuras já feitas... suspirando com a tal Ressaca do Sapo (fazendo hora extra!).

Mas sabe o pior? É que já prevejo a paixonite batendo pelo sapinho bobo. Já estou com saudades, querendo ouvir mais uma piada idiota e sem graça dele... saudades do beijo, daquela barbinha já crescendo no amanhecer... ai, que cruel. Essa Ressaca é uma dor de cabeça mesmo..!

Será que ele liga? Será que eu devo esperar? Ai, não quero me enganar de novo - e já estou totalmente enganada, não é?

Fico por aqui...

Beijos.


Um comentário:

Kirit disse...

Que noitada hein!! Deu até saudade dos meus tempos de balada! rs

Vamos torcer pro Sapo Bobinho ligar... E, quem sabe, se transformar num príncipe lindo e carinhoso!?!?!

bjo