28 junho, 2008

Por quê?!

O título é uma reflexão que fiz esses últimos dias:

Por que dizer "eu te amo" tão cedo, quando nem é verdade? Amor nem é uma coisa simples, que acontece de uma hora para a outra, isso que acontece é "paixão", estar curtindo um "ficante" não é amar.




Acho isso um tanto engraçado. Meus últimos relacionamentos (em suma: sapos), vieram recheados de "paixonite aguda" da parte do rapaz. Um tal de "eu te amo", "eu te amo", e "eu te amo" saturante.

Ok, no começo você pensa: que bonitinho, todo apaixonado por mim, certamente que esse namoro vai dar certo, olha só, já tá assim no começo... Só que, ninguém avisa que tudo o que vem fácil, vai mais fácil.

Primeiro que esse tal "eu te amo" nem é de verdade, é a coisa mais "fogo de palha" do universo. Segundo, que isso te sufoca, porque você não ama o cara e fica se sentindo mal porque acha que ele ama você.

Se em um relacionamento, o que mais importa é a sinceridade... opa, já começou tudo errado....! Melhor parar por aí, ter aquela boa conversa (se é que vale a pena).

Pois bem, meu último "sapo" foi assim: era um cara legal, bem humorado, divertido... a pessoa mais bem humorada que eu já havia conhecido. Seria impossível passar por um momento de stress ao seu lado..! E logo que começamos a sair, já disse estar apaixonado, que estava curtindo muito.... e me apresentava como namorada. Não demorou muito pra começar, o "eu te amo", "eu te amo mais que tudo", um drama digno de novela.

Foi rápido DEMAIS.

Mas tudo bem, eu achava ele legal, apesar dos pequenos defeitos que começaram a surgir... afinal, todo mundo tem defeitos, inclusive eu! Era legal porque, como disse acima, achava "fofo" ele estar tão apaixonado por mim. Sentindo-me mal com isso... comecei a responder o "eu te amo", mas nem era verdade, era da boca pra fora... e no fim, fiquei foi me sentindo pior, com nojo de mim, com nojo de dizer "eu te amo". Comecei a dizer menos... e as vezes nem respondia.

Só que o rapaz passou por uma transformação ABSURDA... começou a ficar o cara mais ciumento do mundo - pior: SEM MOTIVO! Só é claro a "falta" dos falsos "eu te amo"- e também o cara mais mau-humorado, intolerante e praticamente um grosso. Depois achei uma ou duas mentirinhas bobas na história toda... ah, não.

Meu Radar apitou: "SAPO, ISSO É SAPO!" e não deu outra: esperei. O rapaz ao invés de virar príncipe encantado, virou um sapão. Sapãaaaaao.

Eu que estava COMEÇANDO a gostar, retrocedi. Meu coração disse: ah, não, assim não dá! E não deu mesmo. Não dá pra começar a amar na falsidade, mas não dá MESMO é pra começar a amar na "forçação", pô!

Nem sei se posso dizer que foi legal enquanto durou - e durou pouco, tá?! Foi o relacionamento mais curto que já tive. - porque foi tanto desentendimento logo de início, ciuminhos de amigos, ciuminhos de show de rock... pô. Revoltante.

Eu sou uma boa namorada, já fui traída o suficiente, não traio... assim com tanta desconfiança até me ofende... insinua que eu sou infiel, que vou sair por aí correndo e beijando qualquer um em qualquer lugar que eu vá... oras, além desse pensamento ser ridículo e retógrado, eu sou uma das pessoas mais fiel que conheço! Isso me deixa triste.

Você junta: mau humor do sapo + tristeza minha + ciumes bobo e possessivo + mentirinhas + saco cheio + eu te amo do paraguai + forçação de barra.... tudo isso dividido por TEMPO, oras, dá "igual" à FIM.

Dou por encerrado esse sapo, e digo: Não me diga "eu te amo" se é só pra impressionar, eu quero um amor de verdade e não tenho pressa! Não tenho medo de esperar. E quero alguém assim igual a mim, só sorrisos, de mente tranquila e leve. Nada de paranóias.

Não tem por quê.

12 junho, 2008

A traição me persegue..!

Quem foi que disse que só em relações amorosas, amizades e família que rola traição? Pois é... no trabalho também há "traições".

Hoje foi um dia difícil, na verdade, desde segunda-feira esta "dor-de-cabeça" ronda meus dias e tira o gostoso sono das minhas noites: após a denúncia, a comprovação. E agora?

Eis que me visualizei numa posição horrível: tinha que criar um Dossiê de analise do caso, internamente, envolver pessoas nessa análise e pior... tinha a reunião do "confronto" e "demissão" do funcionário.

Sou nova nesse negócio de ser líder de equipe, e agora (nos ultimos meses) a coisa ficou bem mais séria...! Ainda tenho dor de estômago, minha pressão ainda cai... fico muito nervosa. É um tipo de imaturidade profissional, estou tendo que amadurecer... e como é ruim esse amadurecimento, é difícil, é pior que o amadurecimento pessoal de estar no colegial!!

Hoje vou pra casa com a cabeça quente, com a alma doída e o coração chateado. Será que existem pessoas 100% confiáveis?! Ou será que eu tenho que começar a pensar na tal "margem de erro"?!

Ficarei pensando no assunto... tenho que engolir esse sapo... bleh.

05 junho, 2008

Em busca da Felicidade!!!

Descobri que trabalhar naquilo que gosta é a melhor coisa que alguém pode fazer. Passei anos da minha vida fazendo atividades das quais não gostava.
Isso é trabalhar? Fazer algo que detestamos para garantir o sustento?

Meus últimos dois trabalhos se resumiam em um que eu até gostava do que fazia, mas o clima da empresa era péssimo e o outro onde o clima era maravilhoso e eu nem sabia se gostava do que fazia por que simplesmente não sabia o que fazia.

Estudando publicidade, cheia de idéias na cabeça mas fazendo um trabalho repetitivo administrativo que eu queria aprender e que minha própria cabeça começou a bloquear.
Os bloqueios começaram a ser tão constantes que cheguei a ter lapsos de perda de memória e falta de concentração. Chegou ao ponto que meu ex-chefe me fez a melhor coisa do ano, me demitir (só descobriria que foi positivo muito depois, claro!).

Claro que chorei muito, me achava uma incompetente e fiquei muito tempo deprimida e com medo de encontrar outro emprego e continuar perdendo a memória. Até então não havia entendido que o problema de memória era essa frustação profissional.

Comecei a fazer terapia e entendi isso, em mais ou menos 3 meses iniciei a busca pelo estágio na área que eu tanto sonhava em trabalhar.
Foram dias difíceis, muitos e muitos "não" como resposta e poucos "sim", e destes "sim" eu recusei quase todos de medo de não gostar da empresa, não gostar do trabalho ou não me adaptar com o novo chefe.
Dos "não" que recebi eu ouvi em muitas entrevistas algo como : Você sempre foi funcionária efetiva, como agora quer ser estagiária? ou Porquê você começou a faculdade tão tarde?

Certo dia estava eu lá em mais uma entrevista com dinâmica com um enorme número de pessoas para só uma vaga, cheguei em casa confiante porém esgotada e só aí notei em meu celular que havia uma chamada perdida de número restrito, no entanto a pessoa deixou um recado na minha caixa postal.
Escutei, era de uma empresa de tecnologia que eu nunca tinha ouvido falar, afinal até então eu nem sabia o que era TI, BI, nada disso. A pessoa esqueceu de deixar o telefone, entrei no site vi o telefone e liguei.

Dias depois eu fiz a entrevista e comecei a estagiar em Marketing, em uma empresa muito reconhecida no mercado em que atua, com um pessoal muito bacana e um chefe que merecia um capítulo a parte.

Hoje eu coleciono elogios do trabalho que faço, consigo entender o que faço, me sinto completa profissionalmente. Em pouco tempo eu ganhei presentes maravilhos. Presentes? Sim, presentes porque são oportunidades únicas. Cursos de especialização, oportunidade de mostrar meu trabalho para quem realmente pode fazer as coisa mudarem, entre muitas outras coisas.
Certa vez recebi um presente (oportunidade) de poder apresentar meu trabalho para toda diretoria e para o presidente da companhia no Brasil e foi apartir deste meu projeto que muitas coisas aqui começaram a mudar, na próxima semana estaremos mudando de instalações devido a um crescimento apontado pelo meu trabalho. Naquele dia eu sai da sala de reunião sentindo todo meu sangue não só circulando pelo corpo, mas era como se ele em um balanço gostoso também comemorasse!

Se me perguntassem de novo por que quero um estágio de marketing com todos os desafios, salário menor e não um trabalho efetivo em administração com salário maior e com relativa estabilidade eu não titubearia em responder: - Para ser feliz!!

02 junho, 2008

Vaidade: dádiva ou vício?

Um comercial de cosmético me fez refletir sobre a vaidade

feminina. Desde sempre a mídia usa o medo que a mulher tem da

velhice e de parecer feia para vender produtos, a maioria

deles milagrosos cremes anti-idade. Realmente a mulher é

muito mais vaidosa que o homem na sua gritante maioria, mas

essa vaidade faz bem? Esse medo de envelhecer nos deixa

realmente mais jovens e bonitas?

Pra mim esse pavor de cabelos brancos e rugas só acelera o

processo de envelhecimento. E pior: o processo de envelhecer

torna-se pouco saudável pra essas pessoas.A vaidade se torna

vício qdo não se sai de casa sem maquiagem, ou qdo existe a

necessidade de se olhar no espelho a cada minuto.

Claro que sou vaidosa... Mas numa dose bem masculina se

comparada à maioria das mulheres. Uso cremes pros olhos,

rosto, corpo, cabelos... De vez em qdo maquiagem...

Desodorante e perfume sempre... Mas dificilmente vão me ver

emperiquitada demais. Tenho mais medo do ridículo que vejo

por aí do que de me acharem velha ou feia por falta de

maquiagem ou de uma roupa mais ousada.

Minha imagem é o espelho do meu humor... Dependendo de como

eu estiver... Corre! rs

A obrigação de ser perfeita nessa cultura machista tira a

identidade feminina. Talvez a baixinha, morena, de cabelos

enrolados e allstar seja mais bonita do que aquela loirona de

chapinha e delineador.